Após anos de espera, os fãs de Grand Blue finalmente estão ganhando a tão aguardada 2ª temporada do anime. A série foi ao ar pela primeira vez em 2018, e somente em 2025, 7 anos depois, tivemos a estreia de sua sequência.
A segunda temporada de Grand Blue estreou nesta última segunda-feira, 7 de julho, sob os cuidados do estúdio Zero-G, o mesmo responsável pela primeira temporada, mas agora em parceria com o estúdio Liber.
No entanto, poucas horas após a estreia oficial da 2ª temporada de Grand Blue, o anime vazou online na íntegra. Embora apenas o episódio 1 tenha sido oficialmente lançado, todos os 12 episódios apareceram em sites de torrent que não estão autorizados.
2ª temporada de Grand Blue vaza completa
Pouco tempo após a estreia do primeiro episódio da 2ª temporada de Grand Blue, todos os episódios vazaram na íntegra na web. O material disponível em sites de torrent não autorizados parece estar finalizado, o que inclui animação e áudios completos.
O grande mistério aqui é que a fonte do vazamento permanece totalmente desconhecida até agora. Uma das descrições de arquivos torrent que circulam pela web inclui um link para um site de streaming japonês, embora sua conexão com o vazamento não tenha sido verificada, e possa ter sido adicionada incorretamente pelo autor.
Essa não é a primeira vez em que um anime muito esperado e de alto investimento é comprometido por vazamento antes do esperado. Por exemplo, no ano passado, vários títulos programados para streaming na Netflix, como DanDaDan e o ramake de Ranma 1/2 foram vazados antes de oficialmente fazerem suas estreias.
Até o momento, não se sabe quais são as consequências para o futuro do anime com esse vazamento, no entanto, o vazamento de Grand Blue escancara um problema que vem crescendo cada vez mais com relação à segurança de pré-lançamento na indústria de animes.
Mecanismos de prevenção de vazamento global
Ainda que a prevenção seja a melhor opção para evitar esse tipo de vazamento, existem discussões ventiladas nos Estados Unidos relacionadas a projetos de lei antipirataria, como a Lei Antipirataria Digital no Exterior.
Essa é uma proposta que tem como objetivo agilizar o processo para que os detentores de direitos autorais possam bloquear o acesso de residentes americanos a sites de pirataria que sejam de origem de outro país.
No Brasil, no mês de maio, a Ancine e a Anatel firmaram um Acordo de Cooperação Técnico, respaldado pela Lei 13.815/24 para identificar, ordenar e executar o bloqueio de sites e apps que distribuam conteúdo ilegal.
Para esse processo, a Ancine declara quais plataformas são consideradas ilegais, em seguida, a Anatel aciona os provedores para efetivar o bloqueio ao nível de IP ou DNS. Assim, embora não haja uma lei específica bloqueando conteúdos estrangeiros, como nos EUA, o Brasil tem trabalhado por meio de mecanismos administrativos.
