Demon Slayer: Castelo do Infinito não é apenas um filme, é um evento. A primeira parte da trilogia final da saga de Tanjiro já estreou nos cinemas japoneses e, como esperado, se tornou um sucesso estrondoso, com a animação impecável do estúdio Ufotable sendo elogiada mais uma vez como uma obra de arte em movimento. A empolgação é palpável, e a bilheteria reflete isso.
Mas, enquanto o Japão celebra, o resto do mundo, incluindo o Brasil, sofre com uma espera angustiante. A estreia no ocidente está marcada apenas para 12 de setembro, e essa lacuna de quase dois meses entre os lançamentos cria a tempestade perfeita para um velho inimigo dos estúdios: a pirataria.
A ansiedade para ver a continuação da história é tão grande que muitos fãs se sentem tentados a procurar por cópias ilegais na internet.
Pois bem, para os fãs mais apressados que se aventuram nos mares da pirataria, o estúdio Ufotable acaba de emitir um aviso público que soa como uma verdadeira declaração de guerra.
A paciência acabou, e as consequências para quem for pego compartilhando ou filmando o longa podem ser severas.
O aviso da Ufotable: “processo criminal” na mesa
Em um comunicado oficial divulgado em suas redes sociais, a equipe por trás de Demon Slayer foi direta e não mediu palavras. A mensagem é um recado claro e não deixa margem para dúvidas sobre a seriedade com que eles estão tratando o assunto.
“Imagens piratas do filme podem ser encontradas na internet. Filmar filmes em cinemas sem permissão é um crime”, inicia o comunicado.
E então vem a ameaça: “Pretendemos tomar medidas rigorosas, incluindo processo criminal, contra violações flagrantes de direitos autorais.” Sim, você leu certo. O estúdio está afirmando publicamente que irá processar criminalmente os responsáveis pelos vazamentos.
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A ansiedade dos fãs e o gatilho da pirataria de Demon Slayer
É fácil entender o desespero dos fãs. A quarta temporada do anime, o Arco do Treinamento dos Hashira, terminou com um dos maiores ganchos da história da série.
Após a morte do mestre Kagaya, os heróis foram arrastados para dentro do Castelo do Infinito, a fortaleza do vilão Muzan. A tela ficou preta, deixando milhões de espectadores com o coração na mão.
Essa espera, combinada com a facilidade de acesso a conteúdo pirata, cria um dilema para o fã: esperar meses pela estreia oficial ou saciar a curiosidade imediatamente, mesmo que de forma ilegal?
É essa ansiedade que os piratas exploram, e é exatamente contra isso que a Ufotable decidiu lutar com unhas e dentes.
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A joia da coroa: por que a proteção é máxima
A postura agressiva do estúdio se justifica pela importância deste filme. Este não é um longa qualquer ou uma história paralela. É o início do fim.
Castelo do Infinito é o primeiro de uma trilogia que adaptará todo o arco final do mangá de Koyoharu Gotouge. Com uma duração massiva de duas horas e meia, o filme é uma peça crucial da narrativa.
Proteger este lançamento significa proteger o clímax de uma das franquias mais populares e lucrativas da década.
Para a Ufotable, cada vazamento não é apenas uma violação de direitos autorais, mas um golpe no impacto cuidadosamente construído para o final da jornada de Tanjiro, Nezuko e seus amigos.
Para resumir a polêmica envolvendo Demon Slayer e seu vazamento:
- O Filme: A primeira parte da trilogia final de Demon Slayer é um sucesso absoluto no Japão.
- O Problema: Fãs no resto do mundo precisam esperar até setembro, o que incentiva a pirataria.
- A Ameaça: O estúdio Ufotable declarou publicamente que tomará “medidas rigorosas”, incluindo “processo criminal”, contra quem vazar o filme.
- A Justificativa: O filme é considerado crucial para a experiência do arco final, e o estúdio está protegendo seu maior trunfo.