O novo mangá Jujutsu Kaisen Módulo (Mojuro) está ficando cada vez melhor. Após momentos com várias batalhas e outros mais políticos, a obra está retornando nesta semana com muitas novidades incríveis.
Nos spoilers do capítulo 8, por exemplo, começamos a entender o quanto Jujutsu Kaisen Módulo é uma obra extremamente bem pensada, e como Gege Akutami está se concentrando na expansão do mundo.
O título do capítulo 8 é “Os Três Deuses Celestiais Amaldiçoados” e os fãs podem se preparar, porque será um capítulo incrível onde a história se aprofunda na origem dos sumérios, dando aos leitores uma ideia sobre a origem desses seres alienígenas.
Os Três Deuses Celestiais Amaldiçoados
O capítulo 8 de Jujutsu Kaisen Módulo se inicia de uma forma bem inesperada, com uma página em branco onde existe uma ilustração de uma rocha. Ainda que a tradução possa mudar um pouco quando a versão oficial for lançada, essa página diz o seguinte:
“Quando os deuses se chocavam, os céus tremiam e os mares rugiam. Aqueles que sobreviveram ao antigo cataclismo transmitiriam ritos proibidos e as palavras dos deuses. Mesmo agora, eles dormem sob pedras sagradas. A história de sua morte começa novamente.”
A introdução da primeira página é basicamente uma dica do que os leitores podem esperar para o capítulo 8. Na verdade, é uma volta a todo o começo da história, em uma época em que seres divinos governavam o mundo, amaldiçoando a humanidade em ciclos de guerras e renascimento.
Parte do fandom já começa a concluir que essa passagem está diretamente se conectando com a “maldição da coexistência”, especialmente porque esse é um dos temas que Gege Akutami continua explorando em sua obra.
Essa questão ficou ainda mais evidente em Jujutsu Kaisen com Gege mostrando como raças diferentes, ideologias ou mesmo tribos, inevitavelmente estão fadadas a repetir ciclos de violência até que alguém quebre o silêncio.
O passado de Maru e Cross e a construção de um canal
Passado esse momento de introdução, o capítulo 8 de Jujutsu Kaisen Módulo entra em um flashback que gira em torno dos irmãos gêmeos Maru e Cross. No entanto, neste primeiro flashback, eles são apenas crianças cheias de energia.
Os irmãos são descobertos por uma suméria alta de cabelos compridos chamada Doura, a figura de uma mulher extremamente serena e sábia que decide acolhê-los, mesmo depois de tê-los pego roubando.
Ao contrário do que muitos imaginam, em vez de puni-los por estarem roubando, Doura decide discipliná-los por meio do trabalho. Ela incube Maru e Cross para ajudar a construir um canal, no entanto, os irmãos resistem no começo, até mesmo querendo atacar Doura, embora sejam rapidamente dominados.
Ainda que eles estejam resistindo, Doura fica admirada com o espírito de luta dos gêmeos e os deixam próximos. Com o tempo, Maru e Cross vão se apegando a Dora, especialmente Maru, que a vê como uma espécie de mentora.
No capítulo 8, o projeto do canal acaba sendo o foco da história, especialmente por simbolizar a coexistência entre os povos. Doura explica que as tribos Loomer e Disgante vivem separadas por gerações, os Loomers em terra seca e os Disgante em regiões prósperas.
A construção do canal será fundamental para unir os dois povos, permitindo que a água e o comércio circule entre os povos, representando a superação das diferenças vividas por eles.
Mas, curiosamente, Cross desconfia desse projeto, acreditando que os Loomers estão sendo explorados e que essa ajuda apenas trará mais sofrimento. Essa tensão reflete o contraste entre a dúvida e a esperança.
Enquanto Cross está simbolizando a desconfiança no capítulo, Doura acaba sendo a representação do perdão e a crença de que um objetivo comum pode ser suficiente para curar antigas batalhas.
Traição, compreensão e o mito
No capítulo 8, o conflito aparece quando o canal é sabotado durante a noite, zerando completamente o projeto. Maru suspeita de Cross, mas Doura o defende na mesma hora, sentindo que a culpa é de pessoas de fora.
Logo, foi revelado que Cross realmente era inocente, e que a sabotagem foi feita por rebeldes da própria tribo Loomer, que acham que Doura estaria traindo seu povo ao cooperar com os Disgante.
Extremamente irritado com isso, Cross ataca os rebeldes, mas depois retorna para o lado de Doura e Maru por respeito. Assim, apesar das diferenças, o trio percebe que só com união e compreensão é possível chegar à coexistência, e com o tempo eles conseguem reconstruir o canal, superando o ódio e iniciando uma nova era de cooperação.
O canal que foi construído era visto como símbolo de esperança, e as tribos concordaram em abrir o comércio. Assim, Doura, Cross e Maru finalmente puderam testemunhar os frutos dos seus esforços.
No entanto, Gege Akutami acrescenta uma incrível reviravolta, especialmente porque no universo de Jujutsu Kaisen, a paz não parece durar. Assim, a criatura sagrada Kerrion, outrora considerada um mito, desperta e devora a filha do chefe de Disgante.
Esse acontecimento faz ressurgir um sentimento de ódio ao qual o canal buscava apagar. Esse final foi apresentado de uma maneira bem intensa, para lembrar aos fãs que algumas coisas que levaram anos para serem construídas podem ruir em questão de segundos.
