A segunda temporada de One Piece live action da Netflix promete grandes emoções, mas também pode entregar algo que os fãs do mangá esperam há mais de duas décadas: respostas para dois dos maiores mistérios envolvendo Crocodile. E o mais curioso? Essas respostas podem vir não do mangá ou do anime original, mas da adaptação em live action.
Sim, é isso mesmo. Enquanto muitos esperam apenas por cenas de ação épicas e novos membros dos Chapéus de Palha, a série pode ir além. Muito além. E talvez — só talvez — até revele segredos que o próprio Oda deixou de lado por mais de mil capítulos.
Crocodile está de volta — mas dessa vez com espaço para mais em One Piece
Crocodile, um dos vilões mais icônicos de One Piece, será interpretado por Joe Manganiello na segunda temporada da adaptação da Netflix. Mas diferente de sua estreia no mangá, aqui ele pode ganhar um aprofundamento que o público nunca teve.
Desde sua primeira aparição, Crocodile sempre chamou atenção com seu gancho dourado. Mas até hoje, nunca foi explicado oficialmente como ele perdeu a mão esquerda. Nem um flashback. Nem uma fala solta. Nada.
Mas Joe Manganiello já deu pistas de que isso pode mudar. O ator revelou que conversou diretamente com Eiichiro Oda sobre o passado do personagem — especialmente sobre a cicatriz, a perda do braço e como o gancho foi instalado. Ou seja, existe um diálogo oficial sobre o passado do personagem… mas ainda não compartilhado com o público.
A teoria de que Crocodile nasceu mulher… mas nunca foi confirmada em One Piece
Além da mão perdida, existe outro mistério ainda mais discutido pelos fãs: será que Crocodile nasceu mulher? A teoria surgiu por conta de uma fala ambígua do personagem Ivankov, que disse ter um segredo do passado de Crocodile. Como Ivankov possui uma Akuma no Mi que permite mudar hormônios e características físicas, muitos acreditam que Crocodile pode ter passado por uma transição de gênero no passado.
O mangá nunca confirmou, mas também nunca negou. E na adaptação live action, durante o flashback da execução de Gol D. Roger, muitos fãs perceberam uma mulher misteriosa na multidão que poderia ser… Crocodile, antes da transição. Pode parecer sutil, mas para uma comunidade de fãs acostumada a teorizar cada detalhe, foi o suficiente para reacender a discussão.
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A série pode mudar o mangá? Não, mas pode expandi-lo
É importante lembrar que a adaptação da Netflix tem sido muito respeitosa com o material original. Mas, ao mesmo tempo, não tem medo de preencher as lacunas deixadas por Oda. Foi assim com a luta extra de Zoro na 1ª temporada, com o beijo de Usopp e Kaya, e com referências sutis a personagens que só aparecem bem mais tarde no mangá.
Então, se Crocodile vai aparecer na segunda temporada — mesmo que o arco de Alabasta só seja adaptado na terceira —, nada impede que a Netflix aproveite esse tempo para trabalhar melhor o personagem. E se isso incluir detalhes como a origem de seu gancho ou pistas sobre seu passado com Ivankov… melhor ainda.
E qual o impacto disso tudo?
Além de agradar os fãs que acompanham One Piece há mais de 25 anos, a inclusão desses elementos no live action pode gerar novas discussões, aumentar o interesse pela franquia e até impulsionar o valor de mercado da marca One Piece. E sim, do ponto de vista financeiro, esse tipo de conteúdo exclusivo é ouro puro para plataformas de streaming.
Um personagem clássico, um ator carismático e dois grandes mistérios nunca resolvidos. A receita perfeita para movimentar redes sociais, fóruns de fãs e, claro, manter os olhos do mundo voltados para a Netflix.
A 2ª temporada de One Piece live action pode não só entregar lutas e emoção — mas também responder perguntas ignoradas por mais de mil capítulos. E mesmo que sejam apenas insinuações ou falas soltas, já será o suficiente para reacender a chama de teorias que nunca se apagaram.
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