My Hero Academia é sem dúvidas uma das maiores séries de anime e mangá dos últimos anos. No entanto, enquanto o anime original se prepara para sua temporada final, os fãs poderão aproveitar um spin-off da série super elogiado, o tão comentado My Hero Academia: Vigilantes.
Marcado para estrear já na próxima segunda-feira, 7 de abril, o spin-off compartilhará vários elementos familiares da série original, mas também trará novas características que vão diferenciá-lo muito bem da obra original.
Vigilantes vai apresentar o badalado heroísmo da série principal de um novo ângulo, trazendo junto um novo conjunto de desafios e dinâmicas que são mais reais, trazendo consigo várias questões diferentes, inclusive algumas delas que funcionam até mesmo melhor do que a série original.
Pensando nessa diferença entre My Hero Academia e My Hero Academia: Vigilantes, decidimos trazer alguns pontos fortes do novo spin-off, que conseguem se sobressair até mesmo à série original.
Personagem principal causa mais identificação

Em My Hero Academia: Vigilantes, seguimos Koichi Haimawari, um personagem que causa muito mais identificação do que Izuku Midoriya. Enquanto Midorya é um “escolhido” que herda os poderes do One For All, Koichi é apenas um adolescente comum, decidindo fazer as coisas com suas próprias mãos.
Ele é uma pessoa que tem uma tendência natural em fazer o que é certo, mesmo sem receber qualquer apoio ou elogio. Essa característica o torna um personagem mais fácil para os fãs se conectarem e de fazer com que as pessoas simpatizem com sua determinação e falhas, conforme serão retratadas no anime.
Uma narrativa melhor

A verdade é que a narrativa de My Hero Academia: Vigilantes se apresenta como algo muito mais complexo e completo do que a série original de My Hero Academia.
Parte disso é a maneira como a história de Vigilantes avança e mostra ativamente os personagens crescendo em um ritmo bem elaborado. Algo que não é tão natural na série original.
Falta de determinado aumento de poder para o protagonista

Para os fãs da série My Hero Academia, frequentemente aparecem comparações, e deve acontecer ainda mais com o lançamento de My Hero Academia: Vigilantes, relacionadas a Izuku Midoriya e Koichi Haimawari.
Uma das razões para essas discussões, que inclusive apontam que Koichi supera Midoriya é porque ele não tem nenhum poder louco ou mesmo peculiaridade incrível para ajudá-lo a crescer facilmente.
A história de Koichi realmente se parece mais com o clássico trabalho duro para conquistar seus objetivos, em vez de ter que receber uma grande peculiaridade, ou mesmo de não conseguir atingir todo seu potencial.
A questão da peculiaridade de Koichi não valer tanto assim sem sua mente e seu amor por heróis, o torna um protagonista mais bem elaborado que Midoriya. Inclusive, fazendo os fãs se perguntarem por que Midoriya não recebeu uma peculiaridade mais fraca como o escritor pretendia na história original.
Ampliação da sociedade dos heróis

My Hero Academia: Vigilantes acabam trazendo uma visão muito mais ampla para a sociedade dos heróis, da qual a história original acaba não se concentrando tanto assim. O spin-off vai muito além de ser um herói profissional, se aprofundando moralmente em temas que na maioria dos casos não são comemorados.
Essa abordagem acaba trazendo à tona como os heróis funcionam fora da lei, tal como a relação deles com o público e as complexidades com que os heróis profissionais precisam lidar. Trazendo uma compreensão muito mais profunda com relação à estrutura da sociedade e dos conflitos do universo de My Hero Academia.
Personagens não são monótonos e irritantes

Na série original de My Hero Academia, dois dos personagens principais, Midoriya e Bakugo crescem e continuam a conviver juntos, mas sempre presos na mesma linha, com os mesmos conflitos e com a mesma narrativa que por vezes irrita os fãs.
Já em My Hero Academia: Vigilantes, o trio principal não é tão irritante e monótono quanto os personagens da série original. Afinal, em Vigilantes, os personagens principais evoluem em suas relações conforme a série avança, sem ficar preso nas mesmas narrativas e conflitos que ambos possuem em suas relações.