Enquanto alguns animes surpreendem e se tornam fenômenos, outros não conseguem alcançar as expectativas e acabam desapontando, seja pela qualidade, ritmo da história, animação, enfim os motivos podem ser vários.
Como a maioria dos animes de 2025 já foram lançados resolvemos levantar quais foram os animes com piores avaliações do ano até o momento, de acordo com o público no MyAnimeList que é a maior plataforma para fãs de anime no mundo.
Identificamos algumas curiosidades interessantes, enquanto na temporada de janeiro e abril encontramos 8 animes em cada uma com avaliação abaixo de 6, a temporada de verão contou apenas com 2 animes com média de 5 pontos.
Já a temporada de outubro contou apenas com três animes com média de 5 pontos, no entanto, o anime com pontuação mais baixa até o momento é dessa temporada, mas vale lembrar que os animes de outono começaram a ser lançados esse mês, sendo assim essa pontuação pode mudar.
Embora, com uma breve pesquisa vimos que o anime que mais recebeu críticas foi The Beginning After the End que ganhou até uma petição com 55 mil assinaturas para ser refeito, ele conseguiu se recuperar. No começo chegou a ter a média de 5 pontos, no entanto, ele acabou a temporada com uma nota de 6,18 e vai até ganhar uma continuação em 2026.
Sendo assim, com base na nossa pesquisa, confira quais foram os animes com as piores avaliações de 2025 até o momento.
21. Forget That Night, Your Majesty

Avaliação: 5,94
Os fãs apontam falhas na trama por abordar temas moralmente duvidosos e pela relação controversa entre os protagonistas. Também recebeu críticas sobre o formato e enredo superficial e com ritmo irregular.
Lunia é a filha rejeitada de um conde que é escolhida para se casar com Hades, o temido Rei do Submundo, amaldiçoado a morrer jovem. Sem amor entre eles, o casamento parecia apenas uma formalidade até que Lunia, em um ato desesperado para o salvar, o engana e desaparece. Sete anos depois, Hades a reencontra e descobre que ela teve um filho seu.
20. Momentary Lily

Avaliação: 5,91
Críticos chamaram a direção de caótica, repleta de movimentos e efeitos exagerados que cansam ao ver, além disso, a falta de profundidade dos personagens e da narrativa genérica recebeu reclamações.
Em um mundo destruído por invasores robóticos, Renge vaga sem memórias tentando sobreviver só que ao conhecer outras cinco jovens com dons únicos, ela descobre um raro laço de amizade em meio ao caos.
19. Guilty Gear Strive: Dual Rulers

Avaliação: 5,91
A adaptação pode ser confusa para quem não conhece a franquia e recebeu críticas por suas cenas estáticas que enfraquecem o impacto visual, com isso muitos acharam que o anime não conseguiu traduzir a energia dos jogos.
Após séculos de guerra entre humanos e Gears, uma frágil paz reina no mundo. Sin Kiske, filho de um humano e de um Gear, participa do casamento que simboliza a união das duas raças, no entanto, a chegada de uma garota misteriosa reacende antigas tensões.
18. #Compass2.0: Animation Project

Avaliação: 5,85
O público reclamou da falta de conexão com os personagens e da narrativa apressada e mesmo com boa estética, o anime foi acusado de depender demais do apelo nostálgico para fãs do jogo original.
No mundo digital do sistema Compass 2.0 os heróis de diversas dimensões batalham para gerar energia vital, entre eles está 13, um guerreiro rebelde que se recusa a lutar. Quando um novato chamado Jin chega, vê nele um parceiro improvável. Juntos, acabam envolvidos em um incidente que ameaça todo o sistema.
17. Beheneko: The Elf-Girl’s Cat is Secretly an S-Ranked Monster!
Avaliação: 5,78

O excesso de fan-service e o tom ecchi desconfortável dominaram as críticas e isso acaba ofuscando o potencial da história que também foi apontada com falhas na evolução dos personagens e o enredo previsível. Após morrer em combate, um cavaleiro renasce como um poderoso Behemoth, mas com a aparência de um simples gato laranja.
Ferido, ele é resgatado por Aria que é uma jovem aventureira, que o acolhe sem saber quem ele realmente é. Agora chamado de Tama, o antigo cavaleiro decide que vai proteger ela, mesmo que precise sacrificar sua segunda vida.
16. 9: Ruler’s Crown

Avaliação: 5,78
A baixa qualidade de animação e a narrativa encurtada renderam duras críticas, com muitos sentindo que a adaptação ignorou partes importantes da visual novel original, tornando a história confusa. Durante um terremoto, o estudante Kakeru Niimi encontra uma relíquia antiga e libera um poder desconhecido.
Logo, ele e suas colegas descobrem que pessoas da cidade ganharam habilidades sobrenaturais e enquanto alguns usam esse dom para o bem, outros se rendem à escuridão. Tentando proteger sua cidade, Kakeru e suas aliadas enfrentam um inimigo invisível.
15. 2200-nen Neko no Kuni Nippon

Avaliação: 5,77
Apesar da ideia criativa, o público achou o anime simples demais e sem tempo para desenvolver seus personagens, além disso, o formato curto e o tom leve decepcionou aqueles que esperavam algo mais satírico ou profundo.
No ano 2200, o Japão é governado por gatos inteligentes após o desaparecimento da humanidade, no meio de arranhadores futuristas e debates sobre ração gourmet, uma estudante e seu gato falante discutem sobre o mundo que herdaram.
14. Kamitsubaki City Under Construction

Avaliação: 5,77
Falhas foram apontadas e alguns reclamam que a narrativa é confusa com excesso de ideias jogadas cedo demais, dificultando a conexão. Apesar da beleza visual, o CGI foi considerado rígido e pouco natural, prejudicando a imersão.
Sete anos após um desastre global, Kamitsubaki ressurge como um refúgio de ciência e esperança só que nas sombras da cidade habitam os Tesseractor que são monstros criados pelos desejos humanos. Apenas cinco garotas, conhecidas como Witchling, possuem o poder de enfrentar eles por meio da música.
13. Bogus Skill

Avaliação: 5,76
A história foi criticada por sua falta de lógica e por transformar o absurdo em desculpa para buracos de roteiro, onde foi sentido que a trama abandona suas próprias regras, desperdiçando um conceito que poderia ser divertido. Light acreditava ter recebido uma habilidade inútil chamada Mestre das Frutas, destinada apenas à agricultura.
Enquanto seu amigo se destaca como aventureiro lendário, ele vive uma rotina pacata em sua fazenda, só que ao comer uma segunda fruta proibida ele sobrevive ao impossível e descobre um poder oculto, com habilidades que ninguém entende, ele precisa decidir se vai cultivar ou conquistar o mundo.
12. Hana-Doll: Reinterpretation of Flowering

Avaliação: 5,76
A premissa foi vista como estranha e artificial, tornando difícil se importar com os personagens, além disso, a narrativa parece priorizar o espetáculo visual e o marketing musical em vez da história.
O projeto Hana Ningyou busca criar o ídolo perfeito, implantando sementes de flores dentro de jovens escolhidos, onde cada um deles deve florescer literal e emocionalmente sob os holofotes do sucesso, com duros ensaios, sacrifícios e rivalidades, eles descobrem que perfeição tem um preço.
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11. Classic Stars

Avaliação: 5,67
O público achou a ideia de herdar talentos de compositores clássicos exagerada e sem coerência, mesmo com uma boa e elogiada trilha sonora, a história foi vista como rasa e preocupada apenas com o espetáculo.
Na Academia Privada Gloria os jovens prodígios recebem dons de gênios musicais do passado. Beethoven é um deles, recém-transferido após uma lesão e cercado por outros herdeiros de talentos lendários, ele busca entender o verdadeiro significado da arte.
10. I Want to Escape from Princess Lessons

Avaliação: 5,65
A relação entre os protagonistas foi amplamente criticada por retratar manipulação como romance e também o ritmo instável e as mudanças bruscas deixaram o público sem saber o que a história queria ser.
Letícia Dorman é uma duquesa de espírito livre que vive presa à educação rígida para se tornar princesa. Seu sonho é se libertar e ele parece se realizar quando o príncipe aparece com outra mulher. Mas sua paz dura pouco, pois Clarke reaparece e insiste em casar com ela.
9. 0 Years Old Child Starting Dash Story – 2ª Temporada

Avaliação: 5,64
Mesmo com 12 episódios, a temporada foi acusada de não sair do lugar, com ritmo lento e excesso de recapitulações só que mesmo assim, o público elogiou o visual simples e a direção.
Após renascer em um novo mundo, Lilia Carol cresce cercada de magia e amizade, aos cinco anos ela conhece o gentil Elk, que desperta nela sentimentos confusos. Enquanto aprende a controlar seus poderes, descobre que crescer também significa enfrentar o desconhecido.
8. Farmagia

Avaliação: 5,63
Apesar da ideia criativa o anime acabou decepcionando por sua execução pobre e inconsistências visuais e o público reclamou da animação irregular, personagens sem carisma e enredo derivado de outros shōnen de fantasia.
Em Avrion, fazendeiros conhecidos como Farmagia cultivam criaturas mágicas a partir de sementes vivas. Ten e seus amigos vivem em paz, cuidando de seus monstros e colheitas. até a morte do grande Magus levar o mundo no caos. Um novo líder surge com planos sombrios de dividir a sociedade e eliminar os fracos.
7. Yandere Dark Elf

Avaliação: 5,52
Críticas apontam o excesso de fan-service e a falta de substância, deixando a história rasa e previsível. o formato curto e o protagonista genérico também contribuem para o desinteresse geral do público.
Hinata foi um herói convocado para derrotar o Lorde Demônio em outro mundo, onde prometeu amor eterno à elfa negra Mariabelle. Ao retornar à Terra, tenta retomar a vida normal até que ela aparece, decidida a nunca mais deixar ele.
6. Makina-san’s a Love Bot?!

Avaliação: 5,51
O público criticou o humor repetitivo e a falta de evolução, falando que o anime tem a mesma piada em todo episódio, além disso, a mistura de ecchi e comédia não convenceu, deixando a história sem ritmo.
Eita é um estudante tímido que se dedica à robótica e admira de longe a popular Makina. Um dia, descobre que ela é, na verdade, uma androide projetada para seduzir homens. Quando ele a conserta, ela o declara seu novo dono e insiste em morar com ele.
5. Promise of Wizard

Avaliação: 5,50
O anime foi criticado por sua animação pobre e narrativa confusa, com eventos mal explicados e ritmo desigual. Para quem não conhece o jogo original, a história soa desorganizada e difícil de acompanhar.
Akira é uma estudante comum transportada para um mundo de magos e calamidades que descobre que foi escolhida para liderar um grupo de feiticeiros contra uma força destrutiva que ameaça o equilíbrio. Mesmo desejando voltar para casa, ela aceita o papel de guia e esperança.
4. Oide yo Mahou Shoujo Mura

Avaliação: 5,49
O humor absurdo e os episódios curtíssimos foram vistos como fracos e desorganizados, sem tempo para desenvolver nada. A animação simples e o tom de paródia dividem o público entre o riso e o desconforto.
Tomakomai é uma mulher de 43 anos que está cansada da rotina, tem sua vida virada do avesso quando vira uma garota mágica. Agora, vive em uma vila onde outras mahous encaram missões bizarras e situações sem sentido.
3. Aquarion: Myth of Emotions

Avaliação: 5,39
Fãs de longa data da franquia criticaram o ritmo apressado e as batalhas pouco empolgantes com muitos sentindo que o anime perdeu a grandiosidade emocional e visual que tornava Aquarion especial.
Em uma academia à beira-mar, jovens treinam para pilotar máquinas movidas pelo poder das emoções, entre o destino e o amor, Sakko e seus colegas precisam enfrentar as Bestas Míticas que ameaçam o planeta.
2. Miru: Paths to My Future

Avaliação: 5,31
O formato em antologia dividiu opiniões e cada episódio, feito por um estúdio diferente, dá a sensação de assistir a várias séries desconexas. Apesar da proposta poética, muitos acharam a história superficial, sem tempo para emocionar.
Em um futuro distante, o robô MIRU viaja por mundos e eras, guiado não por armas, mas pela compaixão e seu propósito é simples e grandioso de ajudar pessoas a recomeçar.
1. Potion, Wagami wo Tasukeru

Avaliação: 5,09
O anime é recente e está tendo os episódios lançados, mas já foi criticado pelo baixo orçamento e pela falta de fluidez na animação, com muitas cenas paradas e pouca progressão real dando a sensação de que nada acontece.
Kaede acorda em um mundo repleto de raças fantásticas e descobre ter o poder de criar poções apenas com palavras. Perdida e vulnerável, ela aprende a sobreviver entre elfos, dragões e homens-fera, usando sua inteligência como arma.