Os animes se tornaram febre não só no Japão mais em todo o mundo prova disso é que mais de 50% dos assinantes da Netflix assistem animes conforme foi revelado pela própria empresa.
Títulos como One Piece até 2022 já tinham mais de 516 milhões de cópias em circulação em todo o mundo, além disso, o filme recente que dá final a trilogia de Demon Slayer se tornou o filme estrangeiro mais assistido dos Estados Unidos nos cinemas.
Sendo assim, estamos vendo os animes se popularizarem e ganharem cada vez mais espaço no entretenimento mundial. No entanto, enquanto alguns animes viram fenômeno, outros acabam proibidos em determinados países.
Os motivos podem variar, alguns por abordarem temáticas mais violentas ou pode serem considerados sensuais demais. Por isso, hoje vamos te contar alguns animes que foram banidos ao redor do mundo.
12. How Not to Summon a Demon Lord

Outro isekai que também sofreu punições, nele acompanhamos Takuma, que vive isolado e acaba transportado para dentro de um jogo como seu avatar, Diablo. No mundo do jogo ele tenta lidar com um contrato mágico que o coloca como mestre involuntário das garotas que o convocaram.
Embora seja uma história leve e de comédia ele acabou tendo problemas de classificação na Austrália, o país recusou oficialmente a obra, proibindo venda e importação. Nenhuma explicação clara foi dada pelo conselho. Mesmo assim, o anime segue disponível em serviços de streaming pela brecha da legislação.
11. Elfen Lied

Temos aqui um anime que foi bem polemico, principalmente pela violência gráfica e pela forma crua como apresenta seus personagens. Mesmo entre fãs, é uma obra que divide opiniões pela intensidade das cenas.
Com isso ele acabou sofrendo censura em países com postura rígida sobre nudez e conteúdo violento, a China incluiu o anime em uma lista de títulos proibidos, citando o excesso de exposição corporal. A Rússia tomou caminho similar, afirmando preocupação com menores de idade.
10. Parasyte

Parasyte acompanha Shinichi tentando sobreviver após se fundir com um parasita alienígena. A história mistura terror corporal, transformação e batalhas sangrentas contra criaturas híbridas.
Em 2015, o anime entrou na lista de títulos proibidos na China, junto com dezenas de outras obras, o motivo não ficou tão claro, mas muitos suspeitam que seja pela estética de horror que sempre foi alvo de censura no país.
9. Death Note

Death Note se tornou um sucesso mundial antes mesmo dos streamings, só que em alguns países ele acabou tendo destaque de forma negativa, como na China quando estudantes passaram a usar cadernos inspirados no anime para escrever nomes de colegas e professores.
Isso gerou alerta entre autoridades educacionais, que temiam impacto emocional nos alunos. A proibição começou em Shenyang e se espalhou rapidamente para outras grandes cidades e anos depois, o Ministério da Cultura estendeu o banimento para todo o país.
8. Record of Ragnarok

No anime são apresentados deuses e humanos que lutam pelo destino da espécie, o que funciona bem como espetáculo, mas não agradou em todos os lugares. A representação de Shiva causou indignação na Índia.
A mudança visual e a forma como ele foi retratado incomodaram praticantes do hinduísmo. Depois das críticas, o anime foi proibido no país. A Netflix chegou a tentar contornar a situação removendo Shiva do catálogo local. No fim, a plataforma retirou a obra por completo, enquanto o mangá continua circulando sem restrições.
7. Attack on Titan

Um dos animes mais aclamados dos últimos ganhou fama pelo clima e pelas cenas de brutalidade extrema contra a humanidade. A série apresenta jovens enfrentando criaturas devoradoras de pessoas, algo que já seria pesado por si só.
Mas o conflito não se limita à violência já que há críticas ao abuso de autoridade e à manipulação política. A China viu esse conteúdo como perigoso e incompatível com as diretrizes locais.
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6. Tokyo Ghoul

esmo com o impacto cultural, a obra gerou controvérsias também na China em 2017 e algumas autoridades acreditavam que o mangá e o anime estavam inspirando adolescentes a fazer cortes decorativos na pele, imitando elementos vistos na história.
O teor violento e as cenas de canibalismo também incomodaram os e o título acabou incluído na lista de obras proibidas. Mais tarde, a Rússia retirou a série de circulação após a Sony encerrar seus serviços de anime no país.
5. Psycho-Pass

A história aborda um futuro em que o comportamento humano é vigiado e controlado por sistemas autoritários. Apesar da classificação para adolescentes e de não apostar em violência exagerada, a obra não passou pelo crivo chinês.
A narrativa questiona regras sociais, punições prévias e o papel do Estado no destino de cada pessoa e para as autoridades, isso já era suficiente para a considerar problemática. Mesmo sem referências diretas ao país, o tema foi considerado sensível demais. Assim, o anime entrou para a lista de conteúdos proibidos.
4. Assassination Classroom

A história começa como uma comédia sobre alunos tentando derrotar um professor alienígena para salvar o planeta. A premissa, que no Japão funciona com humor e fantasia, acabou sendo mal recebida em partes dos Estados Unidos.
Algumas escolas da Flórida e de Wisconsin baniram o mangá por acharem que poderia incentivar violência contra educadores. A decisão gerou debate sobre até onde vai à interpretação equivocada de ficção, além disso, outros estados ainda discutem se adotam medidas semelhantes.
3. Sword Art Online

Se tem um anime que foi responsável por popularizar histórias que se passam dentro de um jogo é Sword Art Online, ele acabou virando um fenômeno que também foi bem importante para o gênero isekai.
No entanto, o que muita gente não imagina é que ele recebeu algumas censuras, o terceiro filme foi proibido de ser exibido na China, além disso, o mangá também enfrentou proibição por causa de acusações envolvendo como certos personagens são retratados.
2. Pokémon

No Brasil o anime se tornou bem popular principalmente entre as crianças do início dos anos 2000 já que foi exibido em programas infantis em grandes emissoras nacional. O universo de Pokémon gira em torno de treinadores que convivem com criaturas curiosas e sonham em vencer torneios mundo afora.
A franquia cresceu tanto que virou anime, jogo, cartas e até fenômeno cultural. Mas, em 2001, a Arábia Saudita retirou o card game de circulação. Anos depois, a proibição se estendeu ao Pokémon Go. As autoridades alegaram que a série incentiva apostas, contradiz ensinamentos religiosos e ainda faz referência a símbolos de outras crenças.
1. Sailor Moon

Mais um anime que também foi exibido nas TVs brasileiras e se tornou sucesso entre os jovens, Sailor Moon se tornou um marco do gênero de garotas mágicas, com protagonistas femininas enfrentando perigos e crescendo juntas.
Esse formato, porém, entrou em choque com as leis mais rígidas da Arábia Saudita, já que o país costuma barrar produções centradas em mulheres e também rejeita elementos considerados ofensivos às tradições religiosas locais.
Por muitos anos, a franquia sequer recebia licença oficial por lá. A proibição só mudou parcialmente quando a Netflix adicionou Sailor Moon Eternal ao catálogo saudita em 2021. Mesmo assim, a maior parte dos títulos do gênero segue vetada.


