Alguns animes já geram grandes expectativas antes mesmo do seu lançamento, afinal, algumas histórias são adaptações de mangás de muito sucesso.
Entre esses animes estão aqueles que chegam com força logo na estreia, entregando uma primeira temporada impecável, tanto na qualidade da animação quanto na fidelidade à obra original.
No entanto, infelizmente vemos que alguns animes com grande potencial acabam se perdendo na metade e entregam sequências ou continuações que deixam a desejar.
Alguns animes acabam caindo de qualidade e trazem uma animação fraca, diferente do que mostravam no início. Outros aceleram demais a trama, e há ainda os que se afastam tanto do material original que inventam histórias sem sentido.
Como isso acaba acontecendo mais do que gostaríamos, hoje vamos trazer exemplos de animes que eram sensacionais, mas acabaram entregando uma continuação que quase arruinaram seus animes.
11. Psycho-Pass

A primeira temporada de Psycho-Pass é lembrada como um dos melhores thrillers de ficção científica já lançados no anime. Com personagens complexos e o dilema do Sistema Sibyl, o anime manteve tensão do início ao fim.
Mas a segunda temporada tropeçou feio e o novo antagonista, Kirito Kamui, não conseguiu sustentar a trama. Comparado a Makishima ele parecia uma sombra apagada, sem a mesma presença ou genialidade.
Além disso, o suspense, que antes era sufocante, se tornou previsível e até os conflitos filosóficos, ponto forte da obra, perderam força, que acabou resultando em uma continuação que não conseguiu manter o mesmo impacto.
10. Sword Art Online

Começou com impacto no um mundo virtual mortal, batalhas intensas e personagens que evoluíam em cada episódio só que o Arco da Dança das Fadas fez tudo desmoronar.
Asuna que antes uma guerreira poderosa virou uma refém indefesa em coma. O vilão Sugou trouxe desconforto gratuito e cenas que desagradaram boa parte do público. Kirito ainda o enfrentou só que a solução preguiçosa de privilégios de administrador surgidos do nada.
Para completar, a trama paralela do “amor proibido” com a irmã do protagonista gerou mais incômodo, o que era um épico promissor virou motivo de críticas e a decepção foi tanta que até hoje divide opiniões no fandom.
9. Death Note

Não é uma nova temporada, mas o anime se perdeu bem perto do fim. Death Note marcou época com sua primeira metade, entregando tensão psicológica e um duelo inesquecível entre Light e L, só que a partir do episódio 26 a história perde parte do brilho.
A entrada de Mello e Near trouxe novos elementos, mas sem o mesmo impacto ou profundidade do antagonista original. Muitos sentiram que os episódios seguintes soaram apressados, como se estivessem apenas empurrando a trama até o fim.
Mesmo com aberturas memoráveis e momentos que retratam bem a queda de Light na loucura, a narrativa se fragmenta e alguns arcos parecem confusos para quem não leu o mangá.
8. Log Horizon

A estreia de Log Horizon chamou atenção por oferecer uma visão madura do conceito ficar preso em um MMORPG. Ao contrário de SAO ele explorava política, economia e até relações sociais dentro do jogo.
Essa trama mais madura conquistou fãs que buscavam mais do que simples batalhas virtuais. Só que a segunda temporada não conseguiu manter o mesmo ritmo e a animação perdeu qualidade, e os episódios pareciam inconsistentes em tom e execução.
Mesmo com boas ideias a forma como foram apresentadas diluiu o impacto. Muitos arcos ficaram arrastados demais, tirando a energia da trama.
7. Date A Live

Começou como uma surpresa positiva dentro do gênero harém, trazendo humor e personagens que iam além dos estereótipos. Shido, sempre com piadas rápidas, transformava até situações absurdas em momentos divertidos.
A mistura entre ação e romance com os espíritos criava um charme, só que a segunda temporada não conseguiu sustentar esse equilíbrio e o desenvolvimento dos personagens foi praticamente congelado.
Além disso, as interações espirituosas desapareceram, e as piadas perderam a graça e acabou virando uma trama sem vida, monótona do início ao fim que poucos tiveram paciência de acompanhar.
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6. Eureka Seven

Eureka Seven teva uma boa primeira temporada mostrando a relação de Renton e Eureka, unindo duas espécies em busca de coexistência e terminando de forma poética, com o casal partindo para um futuro incerto.
Só que a continuação quebrou essa essência e os Scub que antes eram complexos, foram reduzidos a inimigos declarados. Renton e Eureka ainda perdem os filhos, mergulhando a história em tragédia.
A mensagem otimista deu lugar ao pessimismo e à guerra inevitável o que para muitos fãs, parecia que tudo o que foi construído antes tinha sido desfeito.
5. The Melancholy of Haruhi Suzumiya

O anime marcou uma geração com sua mistura de comédia, mistério e um toque de caos existencial. A protagonista carismática e a ideia de que seu tédio poderia destruir o mundo mantinham o público preso.
A animação também ajudava, sendo de alto nível, no entanto, a segunda temporada trouxe o infame “Endless Eight” e foram oito episódios repetindo praticamente a mesma história.
A proposta era criar a sensação de um ciclo interminável, mas o efeito foi outro e para a maioria, virou uma experiência cansativa e frustrante, embora houvesse pequenas diferenças em cada capítulo, poucos tinham paciência de acompanhar.
4. One-Punch Man

A estreia de One-Punch Man foi um fenômeno com Madhouse entregando uma animação explosiva e cenas de luta que marcaram a história dos animes modernos. Mas a expectativa desabou na segunda temporada, quando o projeto mudou para o estúdio JC Staff.
O contraste foi gigante, afinal as animações eram rígidas, menos detalhadas e as batalhas que não transmitiam a mesma energia, além disso, a troca de direção e equipe só acentuou o problema.
Mesmo assim, a fidelidade da trama ao mangá manteve os fãs acompanhando. O arco da Monster Association ainda tinha peso, mas ficou difícil ignorar a queda visual e agora, o medo é se a terceira temporada que estreia em outubro repetirá os mesmos erros.
3. Blue Lock

A primeira temporada de Blue Lock surpreendeu por reinventar o gênero esportivo com tensão, rivalidade e personagens carismáticos, só que a segunda parte se transformou em um desastre.
O duelo contra a Seleção Sub-20 deveria ser incrível só que virou um amontoado de falhas técnicas. Animações inconsistentes, uso exagerado de 3D mal feito e cenas estáticas tiraram todo o impacto das partidas.
Além disso, o ritmo atropelado matou o suspense das fases de seleção e a produção dividida entre anime e filme comprometeu ainda mais o resultado. O brilho que antes fazia o público vibrar se perdeu no meio de cortes de orçamento e o que era promessa de evolução se transformou em sinônimo de frustração.
2. Tower of God

Depois de anos de espera, a primeira temporada de Tower of God entregou um início promissor, fiel ao clima do manhwa. Bam, Rachel e os demais personagens conquistaram fãs rapidamente.
Só que a sequência não manteve o padrão e a animação caiu drasticamente, com lutas reduzidas a poucos quadros e cenas estáticas, onde a produção parecia apressada, sem tempo ou cuidado.
O estilo visual também se perdeu, destoando completamente do material original. Os primeiros episódios ainda deram alguma esperança, mas a qualidade desabou logo em seguida e o ritmo se tornou confuso, cheio de cortes e truques de câmera para esconder falhas.
1. The Promised Neverland

A primeira temporada conquistou fãs no mundo todo mostrando a força que os manhwas podem ter quando adaptados para animes. Foi uma estreia tão poderosa que chegou a rivalizar até com gigantes como Attack on Titan no MyAnimeList.
Só que infelizmente o impacto da continuação foi o oposto. Logo nos primeiros episódios ficou evidente que algo estava errado e o estúdio começou a cortar partes cruciais do manhwa, e o famoso arco Goldy Pond simplesmente desapareceu da adaptação.
Em vez de expandir a trama, a produção optou por soluções rápidas e superficiais que resultou em uma narrativa apressada, sem profundidade e cheia de buracos. Tudo o que a primeira temporada havia conquistado se perdeu, deixando a sensação amarga de um potencial desperdiçado.